segunda-feira, 12 de dezembro de 2011
Dragões em outras culturas
Em todos os lugares o dragão é associado com a criação. Em todo o mundo a Deusa ou a Grande Mãe, está conectada com serpentes, dragões, e espirais. Como o grande dragão, Ishtar provocou a inundação catastrófica que tornou possível que uma nova ordem de seres humanos se desenvolvessem. Tiamat da Mesopotâmia era a Mãe-criadora-dragão, cujo corpo foi moldado para os céus e a Terra. Em todo o mundo, dragões e serpentes são simbolos da fonte de energia de cura, vida, poderes oraculares, fertilidade e bênção maternal.
HP Blavatsky afirma em seus livros que o dragão é um sinal muito antigo para a Luz Astral ou Princípio Primordial. Isto significa que há sempre a sabedoria no caos, mesmo que os humanos não possam vê-la. O dragão ficou para a regeneração psíquica e imortalidade. Talvez nas histórias que se insiste dizer que os dragões eram parcialmente virgens simplesmente significava que a busca da sabedoria e da inocência verdadeira do espírito eram traços que atraiam seres dracônica.
Sacerdotes do Egito e da Babilônia se chamavam Filhos da Serpente-Deus ou Filhos do Dragão. Mesmo os druidas dos celtas falavam de si mesmos como cobras. No México, os sacerdotes de Quetzalcoatl se referiram como da raça do Dragão. O galês usava a palavra Draig ou dragão, o herói warleader, ou príncipe. Rei Arthur e seu pai Uther Pendragon usavam um dragão como seu emblema. Ainda hoje a bandeira real do País de Gales tem quatro patas de dragão vermelho e ouro sobre ela.
O dragão se tornou um símbolo do mal e do diabo pelo cristão, depois que a igreja ganhou força. Em uma tentativa de esmagar as antigas crenças dos pagãos, os cristãos espalharam a sua propaganda em torno do diabo, chamando-os de Dragões. Por incentivar medos profundos, particularmente de punições eternas, os sacerdotes e os líderes da igreja conseguiram apreender o controle dos governantes e governos. Tornando-se controladores por trás dos governos.
A Igreja poderia controlar as próprias pessoas, seja através de sua própria crença cristã religiosa a religião do Estado ou por influenciar as leis que foram aprovadas. Mesmo assim, porém, haviam pessoas verdadeiramente individualista que se recusaram a desistir do que achavam verdadeiro para elas, verdadeiros caminhos espirituais. Esses pagãos tiveram de passar à viver na clandestinidade, vivendo com medo de perseguição e morte.
("Dancing with Dragons"
D. J. Conway)
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