segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011
Esta é a Deusa Ostara
Seu bordado é de uma árvore da primavera com folhas novas,decoradas com ovos multi-coloridas!
Ostara é celebrado no equinócio da primavera, tempo de renovação e renascimento. A Terra está aquecida e honramos a fertilidade da terra, enquanto preparamos nossos jardins. Ovos e coelhos são símbolos de fertilidade, perfeito durante este tempo, é por isso que você vê um monte deles durante esta temporada.
Horta para pequenos espaços
sábado, 26 de fevereiro de 2011
A planta crotalária juncea atrae Libélulas que se alimenta das larvas do mosquito da dengue
Buscando novas formas de combate a dengue alguns municípios estão plantando sementes da leguminosa conhecida como crotalária. Mais uma arma incluída no arsenal de combate ao Aedes aegypti, em vez do fumacê lançando produtos químicos, a arma são flores, elas atraem um predador natural do mosquito.
A Crotalária juncea, uma leguminosa, tipicamente plantada após retirada da produção nas lavouras, agindo como cobertura, um tipo de adubação verde, com o intuito também de reduzir nematoides presentes na área. Plantada nos quintais na cidade, cresce e após 100 dias em média, floresce, atrair o inseto voador conhecido como libélula, que coloca seus ovos em água parada e limpa, da mesma maneira que o aedes, os ovos viram larvas que se alimentam de outras larvas, e se no local tiver larvas do aedes elas serão “comidas” pelas larvas da libélula. Além disso, a própria libélula quando adulta se alimenta do mosquito aedes.
Nome vulgar: crotalária. O nome se refere ao som de chocalho das vagens secas, semelhante ao da cascavel (Crotalus sp.) Espécies: cerca de 550 espécies são conhecidas, muitas são herbáceas, anuais ou perenes, havendo espécies arbustivas. As flores geralmente são amarelas, às vezes estriadas com vermelho, dispostas em rácemos vistosos.
quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011
Abençoando sua cozinha
Muitas vezes é necessário abençoar a sua cozinha. Isto irá remover toda sua negatividade, bem como criar um espaço harmonioso para suas refeições e de sua família.
Antes de começar, certifique-se de sua cozinha está limpa fisicamente e livre de bagunça.
Faça a seguinte oração:
Bendito seja esta cozinha,
Pelo Ar, Fogo, Água e Terra,
Que ela seja aquecida pela luz sagrada da Deusa.
Que seja possível eu criar tudo o que queira aqui
Tanto por meios mágicos ou mundanos
Que traga a nutrição e cura
sustento
que não cause danos a ninguém.
Que seja feito com amor e paz,
Com alegria e magia,
Seja agora e sempre.
Assim seja!
sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011
Cy a Deusa Brasil
Hoje é dia de Lua cheia, e o nosso esbath será feito em honra a Cy. Dando uma olhada pela net, encontrei esse material.
CY, DEUSA BRASIL
A Grande Mãe
Sábia e Poderosa, Cy é a Mãe Suprema.
Entrar em contato com a Deusa Cy é estimular a feminilidade e a fertilidade.
O nome Cy, do tupi-guarani, significa mãe.
Para os índios, ela é a Doadora da Vida, Criadora de todas as coisas.
Seu nome está presente em outras Deusas: Nandercy, a Nossa Mãe; Coaracy, a Mãe do Sol; Acy, a Mãe da Lua.
Em Trevas:
Juntamente com Tupan, é uma entidade de Arkanun, e foi um dos primeiros seres sobrenaturais a pisar no Brasil.
É uma Deusa de muitas faces, e muito cultuada .
Sua ordem, a Ordem da Grande Mãe, possuía muitas adeptas no passado, e embora o panteão indígena tenha enfraquecido, nas tribos que ainda mantém a tradição, a crença na Deusa é forte.
Caminhos: Terra e Agua.
Cores: Marrom e Branco.
Símbolos: Ovo e Tartaruga.
Talismã: Ovo de Cristal.
(Wicca Brasil: Guia de Rituais das Deusas Brasileiras , Mavesper, Cy Ceridwen)
Infelizmente, muito pouco se sabe a respeito das divindades e dos mitos tupi-guarani.
A cristianização forçada e a proibição pelos jesuítas de qualquer manifestação pagã, destruiu ou deturpou os vestígios de Tuyabaé-cuáa, a antiga tradição indígena, a sabedoria dos velhos payés.
Segundo o escritor umbandista W.W. da Matta e Silva e seus discípulos Rivas Neto e Itaoman, a raça vermelha original tinha alcançado, em uma determinada época distante, um altíssimo patamar evolutivo, expresso em um elaborado sistema religioso e filosófico, preservado na língua-raiz chamada Abanheengá, da qual surgiu Nheengatu, a “lingua boa”, origem dos vocábulos sagrados dos dialetos indígenas.
Com o passar do tempo, a raça vermelha entrou em decadência e, após várias cisões, seus remanescentes se dispersaram em diversas direções.
Deles se originaram os tupi-nambá e os tupi-guarani, que se estabeleceram em vários locais na América do Sul.
As concepções do tronco tupi eram monoteístas, postulando a existência de uma divindade suprema, um divino poder criador (às vezes chamado de Tupã) que se manifestava por intermédio de Guaracy (o Sol) e Yacy (a Lua) que, juntos, geraram Rudá (o Amor) e, por extensão, a humanidade.
O culto a Guaracy era reservado aos homens, que usavam os tembetá, amuletos labiais em forma de T, enquanto as mulheres veneravam Yacy e Muyrakitã, uma deusa das águas, e usavam os amuletos em forma de batráquios e felinos, pendurados no pescoço ou nas orelhas.
Guaracy era a manifestação visível e física do poder criador representado pelo Sol.
Apesar deste astro ser considerado o princípio masculino na visão dualista atual, a análise dos vocábulos nheengatu do seu nome revela sentido diferente.
Guará significa “vivente”, e cy é “mãe”, o que formaria a “Mãe dos seres viventes”, a força vital que anima todas as criaturas da natureza, a luz que cria a vida animal e vegetal.
Também em outras tradições e culturas (japonesa, nórdica, eslava, báltica, australiana e nativa americana), o Sol era considerado uma Deusa, o que nos faz deduzir que, para os tupi, a vida e a luz solar provinham de uma Mãe - Cy - que só mais tarde foi transformada em Pai.
Yacy era a própria Mãe Natureza, seu nome sendo composto de Ya (senhora) e Cy (mãe), a senhora Mãe, fonte de tudo, manifestada nos atributos da Lua, da água, da natureza, das mulheres e das fêmeas.
Cy - ou Ci - representa, portanto, a origem de todas as criaturas, animadas ou não, pois tudo o que existe foi gerado por uma mãe que cuida da sua preservação, do nascimento até a morte. Sem Cy (mãe), não há nem perdura a vida, pois ela é a Mãe Natureza, o principio gerador e nutridor da vida.
Na língua tupi existem váris nomes que especificam as qualidades maternas:
Yacy, a Mãe Lua;
Amanacy, a mãe da chuva;
Aracy, a mãe do dia, a origem dos pássaros;
Iracy, a mãe do mel;
Yara, a mãe da água;
Yacyara, a mãe do luar;
Yaucacy, a mãe do céu;
Acima Ci, a mãe dos peixes;
Ceiuci, a mãe das estrelas;
Amanayara, a senhora da chuva;
Itaycy, mãe do rio da pedra, e tantas outras mães – do frio e do calor, do fogo e do ouro, do mato, do mangue e da praia, das canções e do silêncio.
Quanto ao significado esotérico de Muyrakitã, devemos decompor seu nome em vocábulos para compreender sua simbologia feminina:
Mura - mar, água;
Yara - senhora, deusa;
Kitã - flor.
Podemos então interpretá-lo como “A deusa que floriu das águas” ou “A Senhora que nasceu do mar”.
Esta divindade aquática, considerada a filha de Yacy, era reverenciada pelas mulheres que usavam amuletos mágicos chamados ita-obymbaé, confeccionados com argila verde, colhida nas noites de Lua Cheia no fundo do lago sagrado Yacy-Uaruá (“Espelho da Lua”), morada de Muyrakitã.
Esses preciosos amuletos só podiam ser preparados pelas ikanyabas ou cunhãtay, moças virgens escolhidas desde a infância como sacerdotisas do culto de Muyrakitã - vetado, portanto, aos homens.
Nas noites de Lua Cheia, as cunhãtay, devidamente preparadas, esperavam que Yacy espalhasse sua luz sobre a superfície do lago e, então, mergulhavam à procura da argila verde.
A preparação das virgens incluía jejum, cânticos e sons especiais (para invocar os poderes magnéticos da Lua), além da mastigação de folhas de jurema, uma árvore sagrada que contém um tipo de narcótico que facilitava as visões.
Enquanto as cunhãs mergulhavam, as outras mulheres ficavam nas margens do lago entoando cânticos rítmicos ao som dos mbaracás (chocalhos).
Depois de “recebida” a argila das mãos da própria Muyrakitã, ela era modelada em discos com formato de animais, sendo deixado um pequeno orifício no centro.
Em seguida, todas as mulheres realizavam encantamentos mágicos, invocando as bênçãos de Muyrakitã e Yacy sobre os amuletos, até que Guaracy, o Sol, nascia, solidificando a argila com seus raios.
Esses amuletos, que ficaram conhecidos com o nome de muiraquitã, tinham cor verde, azul ou cor de azeitona e eram usados no pescoço ou na orelha esquerda das mulheres.
Acreditava-se que eles conferiam proteção material e espiritual e que podiam ser utilizados para prever o futuro, nas noites de Lua Cheia, depois de submersos na água do mesmo lago e colocados na testa das cunhãs, invocando-se as bênçãos de Yacy e Muyrakitã.
No nível exotérico, profano, o muiraquitã é conhecido como um talismã zoomorfo, geralmente em forma de sapo, peixe, serpente, tartaruga ou de felinos, talhado em pedra (nefrita, esteatita, jadeíta ou quartzito), bem polido, ao qual se atribuíam poderes mágicos e curativos.
Foram encontrados vários deles na área do baixo Amazonas, entre as bacias dos rios Trombetas e Tapajós, sendo chamados de “pedras verdes das Amazonas”.
Poderia ser uma confirmação do mito das Amazonas ou Ycamiabas, as “mulheres sem homens”, como foram chamadas pelo padre Carvajal, da expedição de Francisco de Orellana, em 1542.
Os relatos míticos as descrevem como mulheres altas, belas, fortes e destemidas, longos cabelos negros, trançados, tez clara, que andavam despidas e utilizavam com maestria o arco e a flecha para guerrear e caçar.
Diz a lenda que elas escolhiam anualmente homens para serem os pais de seus filhos, presenteando-os com muiraquitãs.
Outras fontes afirmam que elas usavam ornamentos de pedras verdes esculpidos em forma de animais como objetos de troca com visitantes ou tribos vizinhas.
Os missionários atribuíam aos índios tapajós a origem dos muiraquitãs, mas eles eram apenas seus portadores, não os fabricantes, exibindo-os como símbolos de poder ou riqueza, ou ainda como compensação na realização de ritos fúnebres, nas cerimônias de casamento ou para selar alianças e acordos de paz entre as tribos.
Ocultos em mitos, lendas e crenças, existem ainda muitos resquícios das antigas tradições e cultos indígenas.
Descartando as sobreposições e distorções cristãs e literárias, poderemos resgatar a riqueza original das diversas e variadas apresentações da criadora ancestral brasileira, Mãe da natureza e de tudo o que existe, que existiu e sempre existirá.
Cabe aos estudiosos e pesquisadores atuais desvendar os tesouros históricos do passado indígena brasileiro, com isenção de ânimo e sem distorções, em uma sincera dedicação e lealdade à verdade original, para oferecer às nossas mentes as provas daquilo que os nossos corações femininos sempre souberam, ou seja, "que a Terra é a nossa Mãe, que nos tempos antigos os seres humanos veneravam e oravam para uma Criadora, que abria os portais da vida e da morte, cujos templos eram a própria Natureza, que somos todos irmãos por sermos seus filhos, interligados por fazermos parte da teia cósmica e telúrica da Sua Criação”.
(copiado do blog: http://sagrado-feminino.blogspot.com/2009/12/cy-deusa-brasil.html)
RITUAL DA MÃE MUIRAQUITÃ
(Deve ser realizado em noite de Lua Cheia)
A Mãe Muiraquitã é uma deusa lunar, e seus poderes aumentam e diminuem em função das fases da Lua.
Para realização deste ritual prepare seu altar com uma toalha prata ou branca.
Acenda uma vela branca e ponha-a no centro.
Se desejar, tenha um vaso com flores brancas no altar.
Diante da vela, coloque um cálice com água, suco claro ou vinho branco.
Queime um pouco de goma mástica e Artemísia.
Vista branco ou prata. Ponha uma confortável cadeira próxima do altar e sente-se nela.
Se desejar, coloque para tocar uma música instrumental suave e diga:
Amada Mãe Muiraquitã
Oriente-me para as opções corretas
Por todas as noites enluaradas de minha vida
Doce Mãe,
Dê-me a vitória
Guardiã e protetoras das Amazonas,
Dê-me prosperidade,
Conforte-me, Guia-me
Venha a mim nesta hora silenciosa
Fortaleça minha fé
Equilibre minha vida.
Feche os olhos e relaxe o corpo. Inspire e expire por três vezes.
Visualize uma mata fechada, onde irá surgir uma trilha prateada.
Siga por ela e encontará uma clareira, onde encontrará um lago cheio de lírios d'água.
Ao chegar, duas Amazonas irão comprimentá-la e a conduzirão até a borda do lago.
Dirão então, que você deve mergulhar em suas águas.
Não tenha medo, mergulhe fundo e verá um templo redondo com lados abertos e no seu interior, a Mãe Muiraquitã lhe aguarda, sentada.
Ela sorri e a abraça.
-"Irmã", dirá ela, "fico feliz que tenha vindo".
A Mãe Muiraquitã conversará com você sobre seus objetivos espirituais e sobre o que você conseguiu realizar nesta área até aqui.
Ela pode dar sugestões sobre o que poderia lhe ajudar.
Você pode contar-lhe seus problemas e pedir-lhe conselhos.
Após encerrar a conversa, ela lhe apanhará pela mão e a conduzirá para fora do lago.
Um grupo de mulheres Amazonas se aproximam para ficar com vocês.
Uma delas lhe alcançará um pote de barro contendo água.
Ela o levará a seus lábios e você deve beber.
Ele se inclina e apanha um lírio d'água.
Com grande solenidade põe flor no alto de sua cabeça.
Você sentirá a flor penetrar em seu corpo.
Ela dirá que a flor ajudará a realinhar os centros sagrados em seu corpo astral.
Você sentirá o muiraquitã operando sua magia espiritual e se dá conta de um sutil bater de coração ao seu redor.
A Mãe Muiraquitã dirá que este é o ritmo da Lua, uma influência que qualquer humano poderia ouvir e sentir se quisesse.
Uma outra Amazona traz um muiraquitã numa corrente.
A Mãe o coloca em seu pescoço, explicando que você está recebendo o símbolo de sua iniciação Lunar e que agora poderá voltar sempre que desejar.
A Mãe Muiraquitã a beija e mergulha no lago para retornar ao seu templo.
Uma das Amazonas lhe acompanhará pela trilha que a trará de volta.
Agora você deve, bem devagar voltar para o seu corpo físico.
Inspire e expire por três vezes e abra os olhos.
SEJA BEM-VINDA!
Muiraquitã, o talismã das Amazonas
Pleno de exotismo e mistério, o artefato encontrado na região paraense do Baixo Amazonas, em especial nas proximidades de Óbidos e nas praias dos rios Nhamundá e Tapajós, é atribuído às Icamiabas, lendária tribo das Amazonas, mulheres guerreiras que
viviam sem marido.
A Lenda do Muiraquitã (amuleto confeccionado em jadeíte, nefrite, ordósia, diorite, estratite ou pedra-cristal), mais de que qualquer outra da região amazônica, se destaca pelo fascínio, pelo mistério e pela controvérsia que envolvem o mineral do qual é comumente feito (jade) e a versão principal de sua origem (da legendária tribo das Amazonas), evocando questionamentos entre arqueólogos, historiadores e colecionadores.
O artefato possui formas variadas: cilíndricas, antropomórficas e zoomórficas, sendo os mais afamados os de cor verde (jade) e de forma batraquiana (sapo).
Mas o Muiraquitã também pode ser encontrado em cores de azeitona, leitosa ou escura, dependendo do material empregado em sua confecção, todos com atributos mágicos e terapêuticos, atraindo sorte a seus detentores e curando doenças pelo uso do talismã.
A fama e o exotismo do amuleto o tornaram cobiçados desde os primórdios da colonização da Amazônia, nos séculos XVII e XVIII, quando foram encontrados pela primeira vez nas proximidades dos rios Nhamundá e Tapajós.
Poucos são os exemplares que podem ser apreciados atualmente, principalmente em sua região originária. Eles estão espalhados pelos principais museus do mundo e em coleções particulares, mas o Museu de Santarém exibe mostra do raro artefato, além de réplicas feitas em cerâmica e outros materiais.
A cidade também cuidou de cultivar o talismã na bela arte joalheira ali desenvolvida pelo artesão João Sena, cujo modelo original foi confeccionado pelo artista plástico local Laurimar Leal.
A Lenda –
Segundo a lenda mais comum, os verdadeiros Muiraquitãs são filhos da Lua retirados do fundo de um imaginário lago denominado Espelho da Lua, Iaci-uaruá, na proximidade das nascentes do rio Nhamundá, perto do qual habitavam as índias Icamiabas, nação das legendárias mulheres guerreiras que os europeus chamaram de Amazonas (mulheres sem marido).
O lago era consagrado à Lua, pelas Icamiabas, onde anualmente realizavam a Festa de Iaci, divindade mãe do Muiraquitã, que lhe oferecia o precioso amuleto retirado do leito lacustre.
A festa durava vários dias, durante os quais as mulheres recebiam índios da aldeia dos Guacaris, tribo mais próxima das Icamiabas, com os quais mantinham relações sexuais e procriavam.
A lenda também diz que, se dessa união nascessem filhos masculinos, estes seriam sacrificados, deixando sobreviver somente os de sexo feminino.
Depois do acasalamento, pouco antes da meia-noite, com as águas serenas e a Lua refletida no lago, as índias nele mergulhavam até o fundo para receber de Iaci os preciosos talismãs, com a configuração que desejavam, recebendo-os ainda moles, petrificando-se em contato com o ar, logo após saírem d’água.
Então os presenteavam aos Guacaris com os quais se acasalavam, o que os faria serem bem recebidos onde os exibissem, além de dotar outros poderes mágicos ao amuleto.
CY, DEUSA BRASIL
A Grande Mãe
Sábia e Poderosa, Cy é a Mãe Suprema.
Entrar em contato com a Deusa Cy é estimular a feminilidade e a fertilidade.
O nome Cy, do tupi-guarani, significa mãe.
Para os índios, ela é a Doadora da Vida, Criadora de todas as coisas.
Seu nome está presente em outras Deusas: Nandercy, a Nossa Mãe; Coaracy, a Mãe do Sol; Acy, a Mãe da Lua.
Em Trevas:
Juntamente com Tupan, é uma entidade de Arkanun, e foi um dos primeiros seres sobrenaturais a pisar no Brasil.
É uma Deusa de muitas faces, e muito cultuada .
Sua ordem, a Ordem da Grande Mãe, possuía muitas adeptas no passado, e embora o panteão indígena tenha enfraquecido, nas tribos que ainda mantém a tradição, a crença na Deusa é forte.
Caminhos: Terra e Agua.
Cores: Marrom e Branco.
Símbolos: Ovo e Tartaruga.
Talismã: Ovo de Cristal.
(Wicca Brasil: Guia de Rituais das Deusas Brasileiras , Mavesper, Cy Ceridwen)
Infelizmente, muito pouco se sabe a respeito das divindades e dos mitos tupi-guarani.
A cristianização forçada e a proibição pelos jesuítas de qualquer manifestação pagã, destruiu ou deturpou os vestígios de Tuyabaé-cuáa, a antiga tradição indígena, a sabedoria dos velhos payés.
Segundo o escritor umbandista W.W. da Matta e Silva e seus discípulos Rivas Neto e Itaoman, a raça vermelha original tinha alcançado, em uma determinada época distante, um altíssimo patamar evolutivo, expresso em um elaborado sistema religioso e filosófico, preservado na língua-raiz chamada Abanheengá, da qual surgiu Nheengatu, a “lingua boa”, origem dos vocábulos sagrados dos dialetos indígenas.
Com o passar do tempo, a raça vermelha entrou em decadência e, após várias cisões, seus remanescentes se dispersaram em diversas direções.
Deles se originaram os tupi-nambá e os tupi-guarani, que se estabeleceram em vários locais na América do Sul.
As concepções do tronco tupi eram monoteístas, postulando a existência de uma divindade suprema, um divino poder criador (às vezes chamado de Tupã) que se manifestava por intermédio de Guaracy (o Sol) e Yacy (a Lua) que, juntos, geraram Rudá (o Amor) e, por extensão, a humanidade.
O culto a Guaracy era reservado aos homens, que usavam os tembetá, amuletos labiais em forma de T, enquanto as mulheres veneravam Yacy e Muyrakitã, uma deusa das águas, e usavam os amuletos em forma de batráquios e felinos, pendurados no pescoço ou nas orelhas.
Guaracy era a manifestação visível e física do poder criador representado pelo Sol.
Apesar deste astro ser considerado o princípio masculino na visão dualista atual, a análise dos vocábulos nheengatu do seu nome revela sentido diferente.
Guará significa “vivente”, e cy é “mãe”, o que formaria a “Mãe dos seres viventes”, a força vital que anima todas as criaturas da natureza, a luz que cria a vida animal e vegetal.
Também em outras tradições e culturas (japonesa, nórdica, eslava, báltica, australiana e nativa americana), o Sol era considerado uma Deusa, o que nos faz deduzir que, para os tupi, a vida e a luz solar provinham de uma Mãe - Cy - que só mais tarde foi transformada em Pai.
Yacy era a própria Mãe Natureza, seu nome sendo composto de Ya (senhora) e Cy (mãe), a senhora Mãe, fonte de tudo, manifestada nos atributos da Lua, da água, da natureza, das mulheres e das fêmeas.
Cy - ou Ci - representa, portanto, a origem de todas as criaturas, animadas ou não, pois tudo o que existe foi gerado por uma mãe que cuida da sua preservação, do nascimento até a morte. Sem Cy (mãe), não há nem perdura a vida, pois ela é a Mãe Natureza, o principio gerador e nutridor da vida.
Na língua tupi existem váris nomes que especificam as qualidades maternas:
Yacy, a Mãe Lua;
Amanacy, a mãe da chuva;
Aracy, a mãe do dia, a origem dos pássaros;
Iracy, a mãe do mel;
Yara, a mãe da água;
Yacyara, a mãe do luar;
Yaucacy, a mãe do céu;
Acima Ci, a mãe dos peixes;
Ceiuci, a mãe das estrelas;
Amanayara, a senhora da chuva;
Itaycy, mãe do rio da pedra, e tantas outras mães – do frio e do calor, do fogo e do ouro, do mato, do mangue e da praia, das canções e do silêncio.
Quanto ao significado esotérico de Muyrakitã, devemos decompor seu nome em vocábulos para compreender sua simbologia feminina:
Mura - mar, água;
Yara - senhora, deusa;
Kitã - flor.
Podemos então interpretá-lo como “A deusa que floriu das águas” ou “A Senhora que nasceu do mar”.
Esta divindade aquática, considerada a filha de Yacy, era reverenciada pelas mulheres que usavam amuletos mágicos chamados ita-obymbaé, confeccionados com argila verde, colhida nas noites de Lua Cheia no fundo do lago sagrado Yacy-Uaruá (“Espelho da Lua”), morada de Muyrakitã.
Esses preciosos amuletos só podiam ser preparados pelas ikanyabas ou cunhãtay, moças virgens escolhidas desde a infância como sacerdotisas do culto de Muyrakitã - vetado, portanto, aos homens.
Nas noites de Lua Cheia, as cunhãtay, devidamente preparadas, esperavam que Yacy espalhasse sua luz sobre a superfície do lago e, então, mergulhavam à procura da argila verde.
A preparação das virgens incluía jejum, cânticos e sons especiais (para invocar os poderes magnéticos da Lua), além da mastigação de folhas de jurema, uma árvore sagrada que contém um tipo de narcótico que facilitava as visões.
Enquanto as cunhãs mergulhavam, as outras mulheres ficavam nas margens do lago entoando cânticos rítmicos ao som dos mbaracás (chocalhos).
Depois de “recebida” a argila das mãos da própria Muyrakitã, ela era modelada em discos com formato de animais, sendo deixado um pequeno orifício no centro.
Em seguida, todas as mulheres realizavam encantamentos mágicos, invocando as bênçãos de Muyrakitã e Yacy sobre os amuletos, até que Guaracy, o Sol, nascia, solidificando a argila com seus raios.
Esses amuletos, que ficaram conhecidos com o nome de muiraquitã, tinham cor verde, azul ou cor de azeitona e eram usados no pescoço ou na orelha esquerda das mulheres.
Acreditava-se que eles conferiam proteção material e espiritual e que podiam ser utilizados para prever o futuro, nas noites de Lua Cheia, depois de submersos na água do mesmo lago e colocados na testa das cunhãs, invocando-se as bênçãos de Yacy e Muyrakitã.
No nível exotérico, profano, o muiraquitã é conhecido como um talismã zoomorfo, geralmente em forma de sapo, peixe, serpente, tartaruga ou de felinos, talhado em pedra (nefrita, esteatita, jadeíta ou quartzito), bem polido, ao qual se atribuíam poderes mágicos e curativos.
Foram encontrados vários deles na área do baixo Amazonas, entre as bacias dos rios Trombetas e Tapajós, sendo chamados de “pedras verdes das Amazonas”.
Poderia ser uma confirmação do mito das Amazonas ou Ycamiabas, as “mulheres sem homens”, como foram chamadas pelo padre Carvajal, da expedição de Francisco de Orellana, em 1542.
Os relatos míticos as descrevem como mulheres altas, belas, fortes e destemidas, longos cabelos negros, trançados, tez clara, que andavam despidas e utilizavam com maestria o arco e a flecha para guerrear e caçar.
Diz a lenda que elas escolhiam anualmente homens para serem os pais de seus filhos, presenteando-os com muiraquitãs.
Outras fontes afirmam que elas usavam ornamentos de pedras verdes esculpidos em forma de animais como objetos de troca com visitantes ou tribos vizinhas.
Os missionários atribuíam aos índios tapajós a origem dos muiraquitãs, mas eles eram apenas seus portadores, não os fabricantes, exibindo-os como símbolos de poder ou riqueza, ou ainda como compensação na realização de ritos fúnebres, nas cerimônias de casamento ou para selar alianças e acordos de paz entre as tribos.
Ocultos em mitos, lendas e crenças, existem ainda muitos resquícios das antigas tradições e cultos indígenas.
Descartando as sobreposições e distorções cristãs e literárias, poderemos resgatar a riqueza original das diversas e variadas apresentações da criadora ancestral brasileira, Mãe da natureza e de tudo o que existe, que existiu e sempre existirá.
Cabe aos estudiosos e pesquisadores atuais desvendar os tesouros históricos do passado indígena brasileiro, com isenção de ânimo e sem distorções, em uma sincera dedicação e lealdade à verdade original, para oferecer às nossas mentes as provas daquilo que os nossos corações femininos sempre souberam, ou seja, "que a Terra é a nossa Mãe, que nos tempos antigos os seres humanos veneravam e oravam para uma Criadora, que abria os portais da vida e da morte, cujos templos eram a própria Natureza, que somos todos irmãos por sermos seus filhos, interligados por fazermos parte da teia cósmica e telúrica da Sua Criação”.
(copiado do blog: http://sagrado-feminino.blogspot.com/2009/12/cy-deusa-brasil.html)
RITUAL DA MÃE MUIRAQUITÃ
(Deve ser realizado em noite de Lua Cheia)
A Mãe Muiraquitã é uma deusa lunar, e seus poderes aumentam e diminuem em função das fases da Lua.
Para realização deste ritual prepare seu altar com uma toalha prata ou branca.
Acenda uma vela branca e ponha-a no centro.
Se desejar, tenha um vaso com flores brancas no altar.
Diante da vela, coloque um cálice com água, suco claro ou vinho branco.
Queime um pouco de goma mástica e Artemísia.
Vista branco ou prata. Ponha uma confortável cadeira próxima do altar e sente-se nela.
Se desejar, coloque para tocar uma música instrumental suave e diga:
Amada Mãe Muiraquitã
Oriente-me para as opções corretas
Por todas as noites enluaradas de minha vida
Doce Mãe,
Dê-me a vitória
Guardiã e protetoras das Amazonas,
Dê-me prosperidade,
Conforte-me, Guia-me
Venha a mim nesta hora silenciosa
Fortaleça minha fé
Equilibre minha vida.
Feche os olhos e relaxe o corpo. Inspire e expire por três vezes.
Visualize uma mata fechada, onde irá surgir uma trilha prateada.
Siga por ela e encontará uma clareira, onde encontrará um lago cheio de lírios d'água.
Ao chegar, duas Amazonas irão comprimentá-la e a conduzirão até a borda do lago.
Dirão então, que você deve mergulhar em suas águas.
Não tenha medo, mergulhe fundo e verá um templo redondo com lados abertos e no seu interior, a Mãe Muiraquitã lhe aguarda, sentada.
Ela sorri e a abraça.
-"Irmã", dirá ela, "fico feliz que tenha vindo".
A Mãe Muiraquitã conversará com você sobre seus objetivos espirituais e sobre o que você conseguiu realizar nesta área até aqui.
Ela pode dar sugestões sobre o que poderia lhe ajudar.
Você pode contar-lhe seus problemas e pedir-lhe conselhos.
Após encerrar a conversa, ela lhe apanhará pela mão e a conduzirá para fora do lago.
Um grupo de mulheres Amazonas se aproximam para ficar com vocês.
Uma delas lhe alcançará um pote de barro contendo água.
Ela o levará a seus lábios e você deve beber.
Ele se inclina e apanha um lírio d'água.
Com grande solenidade põe flor no alto de sua cabeça.
Você sentirá a flor penetrar em seu corpo.
Ela dirá que a flor ajudará a realinhar os centros sagrados em seu corpo astral.
Você sentirá o muiraquitã operando sua magia espiritual e se dá conta de um sutil bater de coração ao seu redor.
A Mãe Muiraquitã dirá que este é o ritmo da Lua, uma influência que qualquer humano poderia ouvir e sentir se quisesse.
Uma outra Amazona traz um muiraquitã numa corrente.
A Mãe o coloca em seu pescoço, explicando que você está recebendo o símbolo de sua iniciação Lunar e que agora poderá voltar sempre que desejar.
A Mãe Muiraquitã a beija e mergulha no lago para retornar ao seu templo.
Uma das Amazonas lhe acompanhará pela trilha que a trará de volta.
Agora você deve, bem devagar voltar para o seu corpo físico.
Inspire e expire por três vezes e abra os olhos.
SEJA BEM-VINDA!
Muiraquitã, o talismã das Amazonas
Pleno de exotismo e mistério, o artefato encontrado na região paraense do Baixo Amazonas, em especial nas proximidades de Óbidos e nas praias dos rios Nhamundá e Tapajós, é atribuído às Icamiabas, lendária tribo das Amazonas, mulheres guerreiras que
viviam sem marido.
A Lenda do Muiraquitã (amuleto confeccionado em jadeíte, nefrite, ordósia, diorite, estratite ou pedra-cristal), mais de que qualquer outra da região amazônica, se destaca pelo fascínio, pelo mistério e pela controvérsia que envolvem o mineral do qual é comumente feito (jade) e a versão principal de sua origem (da legendária tribo das Amazonas), evocando questionamentos entre arqueólogos, historiadores e colecionadores.
O artefato possui formas variadas: cilíndricas, antropomórficas e zoomórficas, sendo os mais afamados os de cor verde (jade) e de forma batraquiana (sapo).
Mas o Muiraquitã também pode ser encontrado em cores de azeitona, leitosa ou escura, dependendo do material empregado em sua confecção, todos com atributos mágicos e terapêuticos, atraindo sorte a seus detentores e curando doenças pelo uso do talismã.
A fama e o exotismo do amuleto o tornaram cobiçados desde os primórdios da colonização da Amazônia, nos séculos XVII e XVIII, quando foram encontrados pela primeira vez nas proximidades dos rios Nhamundá e Tapajós.
Poucos são os exemplares que podem ser apreciados atualmente, principalmente em sua região originária. Eles estão espalhados pelos principais museus do mundo e em coleções particulares, mas o Museu de Santarém exibe mostra do raro artefato, além de réplicas feitas em cerâmica e outros materiais.
A cidade também cuidou de cultivar o talismã na bela arte joalheira ali desenvolvida pelo artesão João Sena, cujo modelo original foi confeccionado pelo artista plástico local Laurimar Leal.
A Lenda –
Segundo a lenda mais comum, os verdadeiros Muiraquitãs são filhos da Lua retirados do fundo de um imaginário lago denominado Espelho da Lua, Iaci-uaruá, na proximidade das nascentes do rio Nhamundá, perto do qual habitavam as índias Icamiabas, nação das legendárias mulheres guerreiras que os europeus chamaram de Amazonas (mulheres sem marido).
O lago era consagrado à Lua, pelas Icamiabas, onde anualmente realizavam a Festa de Iaci, divindade mãe do Muiraquitã, que lhe oferecia o precioso amuleto retirado do leito lacustre.
A festa durava vários dias, durante os quais as mulheres recebiam índios da aldeia dos Guacaris, tribo mais próxima das Icamiabas, com os quais mantinham relações sexuais e procriavam.
A lenda também diz que, se dessa união nascessem filhos masculinos, estes seriam sacrificados, deixando sobreviver somente os de sexo feminino.
Depois do acasalamento, pouco antes da meia-noite, com as águas serenas e a Lua refletida no lago, as índias nele mergulhavam até o fundo para receber de Iaci os preciosos talismãs, com a configuração que desejavam, recebendo-os ainda moles, petrificando-se em contato com o ar, logo após saírem d’água.
Então os presenteavam aos Guacaris com os quais se acasalavam, o que os faria serem bem recebidos onde os exibissem, além de dotar outros poderes mágicos ao amuleto.
quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011
Feitiço de negociação para prosperidade, amor e sorte
Se olharmos profundamente para dentro de nós mesmos ... poderemos encontrar uma uma lista de "Maus hábitos".
Alguns deles ficam conosco por anos, e muitas vezes nem sequer percebemos.
Hoje, irei mostrar um ritual muito simples que você poderá usar, para amor, prosperidade, ou a boa sorte que você procura.
Seja lá o que você queira, este será um feitiço muito especial para se livrar de seus maus
hábitos ... e "trocá-lo" para o que quiser.
Você vai precisar de:
* Um pedaço de papel
* Uma caneta
* Óleo de olíbano
* Um prato pequeno ou pires
* 1 vela branca
PASSO 1: Reserve um minuto para pensar sobre seus maus hábitos ... e escolha aquele que vem incomodando mais você. O que você deseja se livrar primeiro.
PASSO 2: Anote esse mau hábito em um lado do papel.
PASSO 3: Escreva o seu nome de nascimento completo do outro lado do papel, junto
com o seu mais profundo desejo.
4 ° PASSO: Unte os cantos do papel com óleo de olíbano.
5 ° PASSO: Coloque isso no pequeno prato ou pires com seu nome
voltado para cima. ( é importante que seu nome esteja voltado para cima!)
6 ° PASSO: Unte a vela com o óleo de olíbano.
7 ° PASSO: Coloque a vela em cima do papel, no prato, e acenda.
Passo 8: Deixe queimar por sete minutos, olhe para a vela e visualize seu mau hábito se transformando em uma fumaça acinzentada ... e saindo do seu corpo pelo alto de sua
cabeça.
PASSO 9: Em seguida visualize uma luz brilhante, branca vindo de cima para baixo,
entrando pelo topo de sua cabeça ... e carregando tua alma com energia para atrair os desejo mais profundo que escreveu no papel ...
Como fazer o pó das fadas
Para conseguir a felicidade inerente à nossa natureza, vamos criar nosso próprio "pó de pirlimpimpim". Esta poção pode ser usada para ungir ferramentas mágicas, amuletos e velas para trazer felicidade. Nos dando um presente maravilhoso.
Esta celebração especial da magia exige uma extensa lista de ingredientes, incluindo:
Precisaremos de:
- Um frasco de vidro ou garrafa clara, ametista, rosa...
-Um pequeno pedaço de quartzo rosa polido
- Pedaços de mica
- Uma flor fresca, pequena o suficiente para caber na abertura de seu frasco escolhido (cravos, botões de rosa são as opções de montagem, um broto de lavanda pequeno)
- Fitas com as cores do arco iris, ou rosa
- sinos pequenos ou balões
- Um quartzo
-Um pedaço de pergaminho
- tinta prata ou dourada
-Uma vela cor de rosa
-Uma garrafa pequena para a poção
-Todos ou qualquer um desses óleos para misturar: Benjoim, Gerânio, Jasmim, flor de laranja e Ylang-Ylang
Ouça o som do riso das crianças perseguindo você nesta missão, este é o encantamento mais poderoso em todos.
Durante a lua crescente, queime a vela rosa. Crie uma agradável mistura dos óleos essenciais que você selecionou.
Misture tudo isso com óleo base suficiente para encher o recipiente escolhido.
Não economize.
A essência deve ser forte (usando os óleos da fragrância poderá exigir mais da base)
- Os óleos essenciais puros são os melhores
Quebre a mica em pedaços finos.
Adicione-o ao óleo. Se você tiver escolhido um frasco transparente ou vidro, poderá querer dar-lhe um tom de rosa pálido.
Você pode fazer isso com um pouco de corante alimentício vermelho.
Encha o frasco com o óleo base, a mistura de óleos essenciais e partículas de mica.
No pergaminho, trace um círculo com tinta prata.
Em seguida desenhe quatro semi-círculos, igualmente espaçados ao redor, sobrepondo o primeiro círculo nos quatro pontos cardeais, para formar quatro crescentes, com as pontas dos semi-círculos, apontando para fora do centro.
Isso representa a lua cheia e seus quatro trimestres.
É reconhecido como o "Desejo islandes das Runas".
Imagine-se em um estado de êxtase encantado, rodeado por flores.
Seu coração se sente tão leve quanto uma borboleta com suas asas.
Com esse sentimento, desenhe com tinta dourada, a runa ", Wunjo".
Assemelha-se a letra P.
Enrole o pergaminho e sele-o com um laço de fita curta e uma gota de cera rosa.
Adicione o seguinte à sua poção, nesta ordem: o quartzo rosa, a flor e o pergaminho.
Tapar o frasco com uma generosa quantidade de cera rosa.
Mergulhe a boca da garrafa tampada na cera derretida.
Finalize amarrando com fita e aperte os nós, finalizando com cristais e/ou sinos dando um charme a sua garrafa.
segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011
A Árvore da Vida
Sente-se ou fique com o corpo estendido e ereto. Respire fundo nesse ritmo. Endireite sua coluna.
Imagine que a sua coluna é o tronco de uma árvore. Sinta-se alto e forte.
Sinta seus pés transformando-se em raízes, fortes, saudáveis e profundas.
Galhos caem do alto de sua árvore e se derramam para baixo, como um chorão, para tocar o chão.
Você vai sentir a energia da terra pulsando em torno de suas raízes.
Puxe a energia em sua direção. Sinta esse poder passar para você. A cada respiração você toma o poder mais para você, em sua coluna, no tronco da árvore.
O poder da terra sobe para a sua cabeça. Sinta a energia que se move a partir da copa da árvore para baixo dos galhos, para retornar à Terra.
Tome uma respiração profunda. Sinta a energia viajar de volta para o chão.
Agora relaxe.
A MALDADE SEMPRE ASSUSTA!
Sempre gostei de escrever, e sempre escrevi muito. sinto falta do calo que conquistei no meu dedo médio, e que hoje, com a ajuda do computador não existe mais. Que orgulho eu tinha daquele calo.
Sempre também consegui me expressar melhor na escrita, ali eu conseguia deixar claro o que sempre quis dizer. Oralmente me perdia.
Mas tem tempo que não escrevo, ou pelo menos tem tempo que não escrevo, fora para aquele que sempre está comigo.
Mas hoje, definitivamente hoje resolvi escrever. Talvez para tentar colocar tanta coisa em ordem.
Quando você vive uma mudança brusca na tua vida você tenta avaliar tantas coisas, e começa perceber que nem sempre esteve certa. Mas o que é isso? E achar que nada valeu à pena? Não, é aceitar que você erra, e erra muito. Mas que nem tudo está perdido, você ainda tem tempo para conquistar certos projetos.
Ah tá bom, mas porque tô falando tudo isso?
Por pura decepção. Decepção com o ser humano, com o homem, a mulher , aquele que se diz digno, e não é.
Quantas vezes questionamos nossos governadores? Quantas vezes os chamamos de ladrões, corruptos?
Mas e você, o que você é? Você que compra um produto roubado, ou que faz um gato da rede pública, que não devolve o troco errado que a caixa te dá?
Ah, mas caramba, isso é decepcionante, mas não é novo, nem é novo o que hoje me decepciona. Mas me decepcionou.
Existem certos momentos que nos tornamos tão descrentes, descrentes de tudo, e tudo isso sempre foi algo que nunca quis viver, conhecer. E era aí que surgia a "Alice",
Ohhh, quantas vezes fui chamada de Alice. Mas fala sério, voce^...não desejaria continuar sendo chamada de Alice?
acredito mesmo que de tanto renegarmos a Poliana que existe por aí, que chegamos aonde chegamos.
Tô escrevendo esse texto e parando só para o BBB. Pois é, tenho que fazer a minha analogia. Me dei hoje o desprazer de assistir esse programa, só para fazer a comparação.
E vocês dirão: - Que exagero!
Será?
Você convive anos de tua vida com algumas pessoas, passa natal, ano novo, nascimento de filhos...datas tão importantes, e sagradas. Divididas com àqueles que você acha merecedor em dividir com você.
Dentro da tua casa você se recolhe, aos teus, àqueles que você apenas abre a porta, se reserva.
E de repente toda aquela baixaria que tantos recriminam, BBB, congresso, nossos governantes, tudo isso vira fichinha perto daqueles que te cercam.
Ah tá, exagero, né?
Então venha aprender comigo como ter caráter, crédito, amizade verdadeira, humanidade, respeito ao próximo, fidelidade, honra, e verás que não exagerei.
Infelizmente o que escrevi aqui não chegará agora para quem de fato merece, mas sei que de alguma forma chegará, e quem a carapuça servirá, e será muito bem vinda.
Desculpa a todo o resto da família, mas tinha que desabafar.
Sei também que aqueles que eu amo e respeito sabe quem são. Mas hoje fiquei sabendo o que todos sabiam, menos eu. Sei também que foi por me poupar, depois de tanto que tô passando. Assim também como sei que as pessoas envolvidas já são conhecidas de longa data, e que eu não tenho porque me prender tanto a isso.
Mas sempre assusta.
A MALDADE SEMPRE ASSUSTA!
obs: queria muito entender o que a obra da casa do meu pai pode incomodar tanto àqueles, que por ironia do destino, em outras épocas ajudei tanto.
marguinha nogueira
domingo, 13 de fevereiro de 2011
Como entrar em contato com um espírito da planta
1. Pra começar, cultive a planta sozinho. Fale com ela regularmente antes de tentar contato espiritual.
1. Se a planta é comestível, adiciona à sua dieta por uma semana inteira
Antes de tentar fazer contato. Isso internaliza a energia da planta e cria uma harmonia interna com a planta matriz, o que acabará por melhorar seus resultados
1. toque a planta, cheire, ouça o som que faz com o vento ou a chuva, e olhe-a de ângulos diferentes (acima, abaixo, e de todos os lados). Novamente, sugere-se que você faça isso durante uma semana inteira antes de tentar fazer contato.
1. Traga a planta em sua vida de tantas maneiras quanto possível, pendurando uma foto dela perto de sua mesa, queimando incenso com seu aroma, e assim por diante.
1. Quando se sentir pronto, medite próximo a planta. Tente certificar-se que não será perturbado por pelo menos 20 minutos.
1. Ao meditar, respire fundo e espere até sentir-se "transportada", talvez se sinta um pouco tonta, (algumas pessoas descrevem isso como se sentisse formigando, ouvindo um som distante, como um zumbido).
1. Agora, visualize-se em um ambiente no qual a planta cresceria naturalmente. Veja-se sentada no meio de um círculo destas flores ou plantas. Permita que esta visualização se torne o mais real possível, trazendo para sua memória o cheiro da planta, sua textura, e tudo o que aprendeu sobre isso nos passos anteriores.
1. Alcance espiritualmente a planta. Não abra os olhos. Seja paciente e espere, faça anotações mentais de qualquer imagem ou sentimentos que venham aparecer.
* Planta, espíritos em geral se comunicam empaticamente ou através de seus sentidos,
Portanto, esteja alerta.
* Depois de ter estabelecido uma relação com a planta, deixá-a saber o propósito de sua visita rápida e respeitosamente.
* A forma com que a planta se comunica com você será muito pessoal e com base nas perguntas que você tem na mente.
* Em algum momento, a planta vai se retirar, sinalizando que é hora de você
voltar a um nível "normal" de consciência.
Colha uma parte da planta ou o momento mágico para ser usado em um feitiço, ritual, ou um encanto da lua
* Lua Crescente: Adequado para assuntos mágicos que exigem um crescimento constante, estimulação e desenvolvimento positivo.
* Lua Cheia: Os temas místicos desta fase são a maturidade, fertilidade, produtividade, manifestação e criatividade.
* Lua Minguante: Deve-se escolher as ervas durante a lua minguante para negatividade, banir ou diminuir as energias indesejadas.
* Lua Azul: são ideais para o planejamento de magia, desejo ou qualquer coisa que requer um milagre metafísico.
* Lua em Áries: Use essa lua para superar os obstáculos e desenvolvimento pessoal .
* Lua em Touro: A lua ajuda a desenvolver a tenacidade e fornece energia para abundância.
* Lua em Gêmeos: A Lua de Gêmeos incentiva transformação e balanços positivos.
* Lua em Leão: Esta lua nos guia a encontrar nossa "voz", especialmente nas
artes mágicas.
* Lua em Virgem: A Lua de Virgem fornece energia de apoio para a prosperidade e sucesso.
* Lua em Libra: Lua em libra enfatiza o equilíbrio. Também ajuda a descobrir mistérios ou segredos.
* Lua em Escorpião: Lua em Escorpião foca principalmente no corpo, questões como a paixão.
* Lua em Sagitário: A Lua Sagitário constrói auto-controle e ajuda a manifestar objetivos.
* Lua em Capricórnio: Lua em Capricónio faz você ter consciência do seu eu verdadeiro, e fornece sustento espiritual.
* Lua em Aquário: A Lua em aquario desenvolve uma consciência simples, belezas e potencialidades, o que torna muito adequado para bruxaria verde. Ela também aumenta a sua energia para aventuras.
Simbolismo sazonais para a Feiticeira Verde
* Primavera: Os temas para esta temporada são a fertilidade, a esperança, inspiração e crescimento, renovação. Em particular, considere o uso de uma nova grama, as flores das árvores, ou um dos primeiros brotos da flor em sua magia verde para representar a época do renascimento.
* Verão: Os temas para esta temporada são a prosperidade, energia, saúde, abundância, socialização e diversão. Em particular, considere o uso de girassóis frescos, margaridas, e as ervas de fogo, como o alecrim.
* Outono: Os temas para esta temporada estão em reunião (manifestação), a proteção
(Principalmente saúde), a frugalidade, e colhendo os frutos de seu trabalho com
gratidão. Em particular, considere o uso de qualquer planta de colheita tradicionais em
sua magia (como maçãs ou milho).
* Inverno: Os temas para esta temporada são o lar de e a família, salva guarda dos seus recursos, tanto em termos literal ou figurativo. Em particular, considere o uso de flores secas e partes de plantas de honra da temporada, ou talvez
bagas para simbolizar a abundância para a próxima Primavera.
Jardinagem pela Lua
* Lua em Áries: plantar apenas o alho e cebola.
* Lua em Touro: plantar batatas ou legumes.
* Lua em Gêmeos: Cultivo das erva. Não plantar ou transplantar.
* Lua em Câncer: o transplante, o enxerto, semear, ou forçar brotação. Isto é muito produtivo.
* Lua em Leão: Livre seu jardim de ervas daninhas ou insetos indesejados.
* Lua em Virgem: bastante estéril. Não faça nenhum trabalho de jardinagem extensa durante esta fase.
* Lua em Libra: semee flores, raízes, cipós, e alface.
* Lua em Escorpião: excelente para promover o crescimento das plantas, momento de fertilizar é agora.
* Lua em Sagitário: produtivo para as cebolas.
* Lua em Capricórnio: tubérculos de plantas e colheitas de raizes.
* Lua em Aquário: cultivar e transformar o solo.
* Lua em Peixes: excelente para a flora que exigem bom crescimento.
* Primeiro Trimestre: plantas anuais, de folhas com rendimentos acima do solo, como brócolis, couve-flor, aipo, espinafre e alface.
* Segundo Trimestre: plantar flores e plantas arredondadas como melão, berinjela,
ervilhas, tomates e pepinos.
* Terceiro Trimestre: semear bulbos, tubérculos, beterraba, alho, cenoura, e qualquer coisa
que tenha um rendimento. Além disso, arbustos frutíferos.
sábado, 12 de fevereiro de 2011
Ostara - Deusa da Renovação
Cores - todas as cores pastéis
Símbolos - ovo, coelho, penas
Aspectos - a renovação pessoal, novos começos, o renascimento, a fertilidade
Sugestão de Ofertas - ovos, arroz, incensos, plumas, flores
O que eu mais amo nessa época do ano são os pássaros. Eles dão início a sintonia da primavera, pela manhã o sol começa a espreitar por cima da montanha. As árvores estão brotando e tulipas e outras flores estão aparecendo em todas as partes. Esta é a época do ano em que Ostara é honrada e agradecemos quando ela retoma seu "trono" e preside a estação da primavera com seus familiares, o coelho.
Há muito tempo atrás, a deusa germânica, Ostara, era homenageado no mês de Abril de cada ano, com festas em honra renascimento e renovação. Hoje reconhecemos seu festival como "Easter". O nome Páscoa evoluiu a partir do nome da Deusa, Ostara, que significa "movimento em direção ao sol nascente" ou "Oriente". Ostara é o símbolo vivo para o ar e a força de vida da primavera. Oriente é o representante do elemento ar e nossos poderes mentais. O ar é sobre novos começos. Ostara é ainda uma das deusas mais poderosas hoje. Tanto que ela se fez como símbolo, dentro do cristianismo e da medicina moderna.
A Páscoa, como a maioria dos festivais pagãos, evoluiu para um feriado cristão, não sobre a Deusa, mas o Jesus bíblico e o seu "renascimento" ou "ressurreição". Mesmo assim, a Páscoa de alguma forma conseguiu manter os símbolos da fertilidade e da Cesta de Páscoa. (Eu sempre me perguntei o que a cesta de Páscoa tem a ver com a ressurreição de Cristo. Vocês não?) Ostara, deusa da fertilidade, conseguiu infiltrar-se a nossa sociedade com o conhecido "Rabbit test" para descobrir se uma mulher está grávida.
Ostara é a deusa ideal para se chamar ao lidar com questões de saúde da mulher, principalmente quando relacionadas ao sistema reprodutivo.
Ostara é a Deusa da alegria, novos começos e fertilidade. É aí que Ovos de Páscoa e coelhinhos da Páscoa (coelhos) vêm dentro dos ovos como um símbolo evidente de fecundidade. E como o coelho tem uma propensão, muito bem conhecido, para a reprodução. Ostara preside a nossa renovação pessoal e problemas de fertilidade. Ela é a deusa da aurora.
Os ovos foram (e ainda são!) Tingidos ou pintados com cores brilhantes como uma oferenda a Ostara. No amanhecer é o melhor momento para invocá-la. Na época das fogueiras, essas eram acesas durante a madrugada em sua honra.
Agora é a hora perfeita para construir um altar a Ostara, para que possa começar a trazer a energia e vibração para novos começos e fertilidade. Esta é a época do ano em que simbolicamente acorda-se do nosso sono de inverno e nos tornamos mais alertas e ativos. O altar de Ostara vai ajudar as nossas mentes se tornarem férteis novamente com as idéias, tornando muito fácil para aproveitar as vibrações que esta época do ano nos oferece. Este é um bom momento para iniciar novos projetos de todos os tipos. Vamos construir um altar em homenagem Ostara e a mudança das estações.
ALTAR DE OSTARA
Aqui está o que você precisa para o seu altar para Ostara:
pedras de cores vivas, como ametista, quartzo rosa, calcita, citrino e / ou água marinha
ovos cozidos, de preferência, coloridos ou marrom
Sementes de arroz
Pena (símbolo ar)
Incenso
Estatueta de Coelho
Flores de Primavera
Ostara gosta de cores vivas. Os tons pastéis de luz da primavera são as ofertas perfeitas para Ostara. Para representar a Terra em seu altar, escolha brilhantes ou pedras coloridas em tom pastel, como quartzo rosa, ametista, ou qualquer uma das calcitas (azul, vermelho, amarelo ou verde). Se você tem alguma Citrino, pode colocá-lo. Citrino é usado para ajudar na clareza mental.
Ao incluir uma oferta de ovos coloridos no seu altar, você estará participando de uma tradição antiga (que ainda existe!) pelos povos germânicos. Ostara foi homenageada nesta época do ano, com ovos pintados durante séculos.
Para simbolizar a fertilidade, além dos ovos, você pode incluir ou sementes de arroz em seu altar. Eu gosto de usar o arroz como um símbolo de fertilidade, em meus altares.
O incenso e as penas são símbolos perfeitos do ar. É importante no altar Ostara que você inclua um símbolo para do ar, porque Ostara é o símbolo vivo do ar. (Isto deve ser o caminho de Ostara. A Páscoa tornou-se associada com pássaros, galinhas. Certifique-se de queimar incenso em seu altar quando você estiver dedicando a trazer a energia e as qualidades vibracionais de Ostara.
O tempo ideal para se dedicar ao seu altar é de madrugada. Escolha um dia, na primeira luz do amanhecer, com a iluminação de incenso e diga uma invocação sua, bem como uma oração de agradecimento por tudo o que simboliza Ostara em sua vida, tenha a mente clara. Novos começos. renovação pessoal. Fertilidade, tanto para o propósito de conceber uma criança como para a criatividade, como artes e ofícios, por escrito, ou de decoração.
Você pode incluir qualquer coisa que você gosta em seu altar a Ostara. Você deve saber o que é apropriado ou não. Eu acredito que seja importante incluir símbolos para os quatro elementos em meus altares. Os quatro elementos são Fogo, Terra, Ar e Água. As quatro cores do meu altar (vermelho / fogo, terra / verde, ar / amarelo, e água / azul) representando a Mãe Terra e os quatro elementos. Eu adicionei as penas e outros itens que simbolizam Ostara ao meu altar como oferenda para ela.
Por último, mas não menos importante, inclua a figura de um coelho. O coelho é o animal de poder em Ostara. Tenho certeza que isso é por causa da sua propensão para a fertilidade.
Ostara
Pois é, Ostara está chegando, posto então um texto que fala um pouco deste Sabá.
Que tenham todos um abençoado Sabá de Ostara.
Como o inverno desaparece lentamente e os dias ficam mais longos e o tempo fica mais quente, somos lembrados mais uma vez, de renovação e renascimento. Estou ansiosa para plantar meu jardim e arejar a minha casa.
A primavera é geralmente a época do ano, quando realmente começa a se pensar sobre o ciclo da vida. Plantas e flores florescer uma nova vida em toda parte. Ostara, ou o equinócio de primavera é a época do ano que se comemora o renascimento. Por essa razão, é o momento perfeito para realizar um ritual de renascimento, embora existam outros rituais tradicionais que você pode realizar também.
Você pode realizar um ritual de renascimento para Ostara, como parte de um grupo ou por conta própria, se você é uma bruxa solitária. A energia positiva acontece de qualquer maneira.
Se o tempo estiver bom faça um ritual do lado de fora da casa. Claro, se ainda estiver um pouco frio você poderá fazê-lo dentro de casa. Algumas pessoas preferem fazer a céu aberto, mas realmente é uma escolha pessoal. Se você tem vizinhos por perto, então não deve ser a escolha certa para você.
Gostaria de começar pela montagem do meu altar de Ostara. Ele geralmente contém um cristal, algumas luzes, ramos de flores, se estiverem disponíveis, a minha vela do altar, duas velas, rosa e amarela para simbolizar as cores da estação. Eu também incluo um vaso de terra e uma tigela de água em honra da plantação que irei fazer.
Após acender a minha vela do altar, repito o seguinte:
"Com as bênçãos da terra e da vida dentro do solo,
Eu sou o renascer nos olhos dos deuses. "
(Nesse momento, eu borrifo um pouco da terra em volta de mim em um movimento circular.)
"Com as bênçãos do ar, podem conhecimento e sabedoria
Que venha os ventos.
Maio do fogo, do sol da primavera
traga crescimento e harmonia
Na minha vida. "
(Nesse momento, eu elevo minhas velas coloridas.)
Com as bênçãos da água,
que possa o frio e a escuridão do inverno,
Serem varridos pelas chuvas da primavera.
(E nisso, eu jogo um pouco de água em torno dos meus pés em um círculo.)
Eu, então, uso um tempo para meditar sobre as trevas e a luz que simboliza Ostara e o equilíbrio que eu quero alcançar na minha própria vida.
Eu gostaria de incluir o resto da minha família em algumas das tradições de Ostara e é muito fácil de encontrar coisas para fazer com eles que são divertidas e significativas. Com meus filhos, eu faço pequenas embarcações, a fim de ajudá-los a celebrar o equinócio. Temos ovos para colorir, usando corantes naturais, a fim de celebrar a renovação da terra. Não é tão complicado como você poderia pensar. Na verdade, descobrimos que o suco de uva faz um lindo tom de roxo!
Em honra das "cobras" podemos fazer uma guirlanda de serpentes e pendurá-la na porta da frente. É muito fácil de fazer e as crianças adoram. Eu compro uma coroa de videira em uma loja de artesanato local e utilizando uma pistola de cola quente, colo flores artificiais sobre ela. Eu também compro um saco de cobras de borracha pequenas que são coladas sobre a coroa também.
Toda a família ajuda a planejar a refeição para Ostara, também. Fazemos alimentos simples que a primavera honra, como ovos cozidos, saladas e cordeiro. Claro, se você é vegetariano ou vegan que você pode querer improvisar um pouco e encontrar algo que seja mais adequado para você.
Decorar é importante nesta época do ano para homenagear o renascimento do mundo tente adicionar alguma nova cor a casa, escolhendo flores frescas e plantas. É bom incluir isso na casa depois de um inverno longo e frio. Não só aumenta o brilho da casa, mas também renova depois de vários meses de sentimento bloqueado com o tempo frio.
Por fim, dê um tratamento especial do lado de fora, para as fadas, porque nós não queremos lhes causar nenhum mal. O alimento de escolha, pode ser um pão acabado com um pouco de mel. Isso é outra coisa que as crianças podem ajudar a preparar e é divertido para se envolverem. Também foi sugerido que nesta tradição possa ter algo a ver com as cestas da Páscoa moderna.
Comemorar pode ser uma atividade muito pessoal e você pode ter suas próprias tradições que ano após ano vem praticando.
Esperamos que neste Ostara nos encontremos saudáveis e felizes e que sua próxima primavera e verão estejam repletos de luz e equilíbrio.
( texto de Ariadne Rose)
quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011
2 de fevereiro - Iemanjá: Viva a Rainha do Mar
Iemanjá é vaidosa, cheia de caprichos, mas atende aos pedidos de quem a recompensa com oferendas. Brindar a entrada em 2011 com uma festa à orixá pode ser o tema para um almoço entre amigos
Quem nunca fez um pedido à Iemanjá que atire a primeira rosa – no mar! o ritual de escrever os desejos em um papel em troca de oferendas à orixá – meio sereia, meio mulher – é tradicional nas viradas de ano e também no dia 2 de fevereiro, na Bahia, berço dessa tradição. Mesmo distante das águas salgadas, dá para programar uma reunião entre amigos, regada à comida típica baiana e bebidas refrescantes. Para entrar no clima, vista a casa de azul e branco e acrescente cores vibrantes de chita à decoração das mesas. Na entrada, deixe papel e caneta à mão para que os convidados escrevam os seus desejos. As bebidas preferidas de Iemanjá são água mineral e champanhe. Além delas, faça uma graça servindo um drinque no tom azul-claro, que combina perfeitamente com a atmosfera da festa. De acompanhamento, miniacarajés comprados prontos evitam o trabalho extra no preparo dos tira-gostos. Deixe-os montados em cestas de palha, como os balaios em que as oferendas são lançadas ao mar. colares de miçangas brancas e azuis completam a apresentação do petisco. Depois do delicioso almoço, feche o cardápio com uma cocada branca mole para comer de colher. Sirva-a em taças antigas de licor e de champanhe. No jardim ou na varanda, uma cuia com água, decorada com pétalas de rosas brancas e um pequeno barco de madeira fará as vezes de mar. Proponha que todos coloquem no barco os seus desejos para o ano novinho em folha. E, na saída, a surpresa fica por conta das lembrancinhas preferidas de Iemanjá: espelho, perfume e pente de bolsa, colocados em caixas brancas com fitas azuis.
Cocada branca
Ingredientes
1 kg de coco fresco
ralado
800 g de açúcar
250 ml de água
Preparo
Coloque a água e o açúcar em uma panela, misture e espere ferver e formar uma calda espessa. Em seguida, acrescente o coco e ferva por aproximadamente 10 minutos. Deixe esfriar e sirva.
Blue Lagoon
Ingredientes
40 ml de gin
30 ml de licor Curaçau Blue
20 ml de suco de limão
1 colher de sobremesa de açúcar
Soda limonada para completar
Preparo
Agite todos os ingredientes em uma coqueteleira com gelo, transfira para o copo e complete com a soda limonada. Decore com uma folha de hortelã.
Rendimento: 1 drinque
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