terça-feira, 12 de outubro de 2010
Papel do futuro é de plástico
Muito se fala sobre o papel de plástico: todos chamam atenção para a alternativa na produção de impressos, que privilegia o meio-ambiente. A nova tecnologia, — nacional, frise-se — utiliza um dos materiais que levam mais tempo para se decompor na natureza, o plástico. Sem contar que a produção, a partir do plástico reciclado, evita que sejam cortadas milhares de árvores, que, continuando na natureza, melhorarão o ar.
Atualmente, são produzidas 40t de papel de plástico, no Estado de São Paulo. Daqui a um ano, eles pretendem produzir cinco vez mais do que isso, pois a aceitação do produto está sendo melhor do que o esperado.
E não é para menos: apesar de custar um pouco mais que o papel couchê, o papel de plástico é melhor do que ele, não rasga, é impermeável — lavável, portanto — e precisa de 20% menos tinta para ser impresso. E o preço tende a diminuir, com o aumento da demanda.
Já existem, por exemplo, escolas imprimindo seus livros didáticos com o papel de plástico, usando toneladas dele. A durabilidade dos livros de plástico é maior, o que faz com que possam ser usados por mais tempo pelos estudantes.
As editoras estão testando e analisando as qualidades do novo papel de plástico. E logo logo teremos no mercado livros literários impressos no produto.
A revolução na maneira de como o livro será apresentado ao leitor, daqui por diante, que passa pelo livro eletrônico, em ascensão atualmente, passa a contar agora, também, com a novidade do papel de plástico, que torna a obra impressa ainda mais durável.
Esta nova tecnologia vem confirmar a expectativa de vida longa do livro impresso. Ele não concorrerá com o e-book para sobreviver, como querem alguns, mas conviverá com ele pacificamente.
(Luiz Carlos Amorim é escritor e editor)
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