domingo, 25 de abril de 2010



Quando baixei "Ágora" não imaginei que fosse assistir um filme tão interessante. Fazia tempo que não encontrava nesse estilo algo tão bom.
Temas épicos sempre me interessaram, e em Ágora tive a oportunidade de assistir um dos meus temas preferidos, esclarecendo também o que acontecia com a religiosidade na Alexandria do séc IV.
O filme fala do crescimento do cristianismo, mostra todo o fanatismo daquele povo que se converte ou acaba sendo obrigado a se converter.
Ágora é do mesmo diretor de "Os Outros", Alejandro Amenábar.
Um filme maravilhoso, vale a pena realmente assistir.

Fé nas ervas



Carregadas de energia transformadora, elas dissolvem fluidos negativos, trazendo proteção, bem-estar, alegria, prosperidade...
(Texto • Júlia Mesquita Fotos • Marcos Lima)

Elas são usadas há milênios para ressaltar o sabor dos alimentos em diferentes cozinhas do mundo. Por isso, é seguro dizer que, sem as ervas, muitos pratos não teriam a mesma graça. Você consegue imaginar pizza de mozarela sem orégano ou molho de tomate sem manjericão? Nas últimas décadas, os estudos científicos também começaram a validar o que os povos árabes, egípcios e romanos intuíam na Antiguidade: essas folhinhas são capazes de aliviar a dor, facilitar a digestão e fortalecer o sistema imunológico. Mas ainda é mistério para a ciência entender por que muita gente acredita no poder que elas têm de atrair amor, proteção e prosperidade.

Talvez possamos encontrar uma pista sobre a origem dessa crença se voltarmos um pouco no tempo. Os egípcios achavam que só os deuses poderiam ter criado plantas tão aromáticas como as ervas, por isso, mantinham- nas por perto para que pudessem se aproximar do sagrado. Até hoje eles queimam o alecrim nos templos e igrejas. Já os romanos faziam coroas de louro aos atletas para que, além de um físico são, tivessem uma mente sã. Daí o ditado mente sã e corpore sano. Sem falar nas nossas benzedeiras, que usam galhos de arruda para espantar a energia ruim que emperra o caminho ou prejudica a saúde da pessoa benzida. Segundo Adriano Camargo, autor do livro O Poder das Ervas (ed. Panorama), no Brasil, a relação mística com as ervas foi herdada da religião africana e dos rituais indígenas. Os adeptos da fitoterapia também recorrem a elas para dissolver sentimentos desfavoráveis: “As moléculas aromáticas das ervas são captadas pelo olfato e traduzidas para o sistema límbico como impulsos nervosos que atuam diretamente no humor e estado físico e emocional”, escreve Ângela Lima no livro Banhos Terapêuticos e Ritualísticos (ed. Epub).



CULTIVE-AS EM CASA
As ervas geralmente têm formato delicado, exigindo um pedaço pequeno de terra, sol e água para crescer. Por isso, podem ser facilmente cultivadas em casa, no jardim ou num vaso na varanda. “Os alquimistas costumavam cultivar essas plantas para que pudessem ter contato com a energia delas e, assim, se sentirem fortalecidos para a manipulação dos medicamentos”, conta Sérgio Franceschini, bioquímico e fitoterapeuta do centro de estudos Casa da Terra, em São Paulo. Você pode fazer o mesmo. Se for impossível plantar, procure manter por perto um vaso de alecrim, manjericão, orégano ou mesmo de hortelã. O aroma e viço dessas plantinhas trazem, no mínimo, bem-estar.

“Os alquimistas costumavam cultivar essas plantas para que pudessem ter contato com sua energia e, assim, se sentirem fortalecidos”, Sérgio Franceschini, fitoterapeuta

OITO ERVAS PURIFICADORAS
Fáceis de plantar e cuidar. Encontre um espacinho para tê-las sempre ao seu lado.

Orégano, sálvia, alecrim, manjericão, louro, hortelã, boldo do chile.

As fogueiras de Beltane




Já conheço este vento. Já sei o que ele traz. Fecho os olhos, ainda ansiosa. Respiro profundamente, tentando espantar o medo... Todo ano é sempre a primeira vez.

Uma pequena serpente se aproxima, trazendo sua bênção. A Lua descansa por trás de uma nuvem. Toda a floresta está em respeitoso silêncio. Ouço apenas o murmúrio do fogo à minha frente e acompanho a dança suave das labaredas. E ao redor, mais afastadas, vejo brilharem as outras fogueiras. Não estou só.



Logo escuto o som de sua chegada, os cascos de seu cavalo pelo chão da floresta. Um arrepio me percorre o corpo sob o vestido, como um prenúncio do que virá... Estou pronta para o ritual.

Imponente, enfim ele surge entre os carvalhos, o porte altivo de cavaleiro. Aproxima-se em passo lento. Não vejo seu rosto mas sei que está compenetrado pois é um iniciado e sabe a importância do que fará.

A Lua então comparece, deitando seu manto prateado sobre a relva, e sua presença me fortalece. Ele desce do cavalo e caminha em minha direção, o passo pesado de homem, a espada cruzada sobre suas costas.

Nesse momento o vento lhe dá as boas vindas e o fogo crepita seu nome. Ele pára diante de mim. É mais jovem do que eu esperava. E é tão belo... Ele põe-se de joelho, reverente. Toco sua fronte e através de mim a Grande Mãe abençoa o cavaleiro, permitindo que ele participe dos mistérios dessa noite. Eu vim, filha da Deusa..., ele pronuncia as palavras do ritual mas percebo que está nervoso, talvez seja sua primeira vez. Ergo-o e falo docemente para seus olhos: Desde o início dos tempos eu te esperei...



As labaredas crescem quando nos damos as mãos e saudamos a Deusa, agradecendo a dádiva de sermos instrumentos de sua vontade. Ofereço-lhe morangos e cerejas e entoamos baixinho a cantiga que fala da Terra fecunda. Em nossos corpos se celebrará mais uma estação, o mistério da vida que se renova.

Chamo-o para perto do fogo. Ponho-me de pé à sua frente. Ele faz cair meu vestido, que desliza suave sobre meu corpo até o chão. Nua e entregue, sinto a presença divina e fecho os olhos para recebê-la. Então mais uma vez o milagre acontece: sou tomada pelo mistério de ser a própria Deusa... sem deixar de ser sua serva. E sei que é assim que agora ele me vê, a mistura inexplicável, mãe e filha num só corpo.

As mãos do cavaleiro me tocam os cabelos como se pedissem licença. Depois emolduram meu rosto e assim ficam, como se me quisessem guardar no quadro da memória. Sinto sua boca em meus seios, eu árvore generosa, carregada de frutos maduros para sua fome. Sou posta no chão por seus braços fortes, eu cálice e oferenda, deitada no altar da relva macia. Vem, meu cavaleiro...



Muitos são os mistérios que habitam a alma feminina, tantos quanto as estrelas do firmamento. E poucos os homens que ousam percorrê-los. Porque instintivamente sabem que se perderão, não compreenderão. Mas meu cavaleiro já consagrou sua vida à Deusa e é ela quem lhe permite conhecê-la mais de perto, sentir seu aroma, tocar-lhe a fenda que protege a gruta da vida e da morte, afastar as cortinas do santuário e unir-se a ela em carne e espírito...

Percebo que ele vacila, extasiado, atingido em cheio pela imagem do mistério. Então, pela autoridade a mim atribuída, puxo-o com força e meu grito acende de vez a fogueira dentro do meu corpo. O cavaleiro me abraça e me envolve e nossos suores e salivas se misturam e já não sei mais o que é ele e o que sou eu. É a alquimia sagrada que transmuta a matéria, que faz de um mais um três.

Ele percorre meu interior como a ávida planta que fuça a terra. E eu, terra fértil, recebo sua raiz e me deixo preencher. Ele serpenteia por dentro do meu corpo como o alegre rio que dança sobre a terra. E eu, terra sedenta, recebo sua água e me deixo inundar.



(texto de Ricardo Kelmer)

sábado, 24 de abril de 2010

Adoro camisolas, e essas que encontrei são lindas. Românticas, cheias de laçarotes, bem feminina.



Essa, acima tem todo um jeito medieval. Leve, branquinha, linda.





Abaixo uma em estilo camponesa.



Rosa não é minha cor preferida, aliás, nem gosto de rosa. Mas vamos imaginar em outras cores, ficaria perfeita.

terça-feira, 20 de abril de 2010

Canta e Dança Mulher


Canta e Dança Mulher
"Lembra mulher de quando teus pés descalços pisavam na terra molhada, depois da tempestade tão esperada

Recorda quando teus ouvidos sabiam compreender as mensagens que o vento assoprava para o teu espírito
Inspira fundo e sente o aroma daquela época onde viveste próxima aos frutos e às flores e tudo acontecia em tempo certo, sem apressamentos

Compreende que teu corpo e tua alma obedeciam à voz da Grande Mãe, e tua vida fluia plena de sabedoria, pois tu representavas a Deusa, o Sagrado Feminino, e de ti resplandecia toda a generosidade

Recorda que conhecias bem os mistérios da lua, tua irmã, e te guiavas por instintos e intuições, sonhavas com as respostas e cheia de confiança em teu coração guiava a tua vida e de tantos outros por caminhos seguros

Tua natureza, sempre disposta a dar vida e dela cuidar, ligada por estreitos laços aos ritmos e ciclos do universo, sabia cantar e dançar, e assim espalhava alegria pelo norte, pelo sul, pelo leste e pelo oeste, sem perder o teu centro

Rosa dos ventos e dos tempos, hoje estás novamente aqui, mas não te esqueça jamais de continuar a cumprir o teu sagrado papel
O Universo ainda carece do teu feminino...
Ah! Então canta e dança
E o destino dos homens se cumprirá!"

(Autoria desconhecida)

segunda-feira, 19 de abril de 2010

Hoje é dia de índio?


Que possamos honrar todos os dias o verdadeiro Espírito Nativo...
Que possamos escutar a Terra, a Água, o Fogo, o Ar...
Que possamos honrar os Espíritos das Pedras, das Árvores, dos Bichos e dos Homens como IGUAIS!
Que possamos vivenciar os ciclos com naturalidade...
Que realizemos nossos Ritos de Passagem com Consciência!
Que pintemos nossa CARA sem medo de identificar nossos dons.
Que nos abriguemos no Xale de Nossa Mãe Terra!
Que não temamos os Seres Trovão manifestados em nossas vidas!
Que possamos nos comunicar telepaticamente!
Que tenhamos o espírito de comunidade, visando o benefício da Tribo ao invés do benefício próprio!
Que das Sete Sagradas Direções possamos receber todas as Bênçãos! Norte, Sul, Leste, Oeste, em Cima, emBaixo, DENTRO...
Que a Cornucópia Sagrada da Abundância reine sobre nossas vidas!
Que nosso Coração seja o mais poderoso TAMBOR em ressonância com os Tambores Cósmicos!
Que saudemos o Sol, a Lua, os Planetas e as Estrelas como Irmãos!
Que honremos nossos Ancestrais!
Que honremos nossas CRIANÇAS sendo apenas seus cuidadores e guardiões, deixando que manifestem o DIVINO que são!
Que possamos sempre estar nas RODAS DE CURA que se encontram em todos os lugares.
Que todos os espaços que ocupamos sejam SAGRADOS e CONSAGRADOS ao Grande Espírito!
Que não tenhamos medo da NUDEZ que expõe nossos corpos e almas.
Que tudo em nossas vidas seja uma forma de oração!
Que lancemos nossas FLECHAS sempre conscientes do alvo a ser atingido.
Que nos enfeitemos com todas as cores do ARCO-ÍRIS para relembrar a aliança com o Grande Espírito!
Que nos lembremos sempre de que SOMOS TODOS UM e que tudo que fizermos afetará o TODO.



FELIZ TODOS OS DIAS DE ÍNDIO!

MITAKUYE OYASIN - SOMOS TODOS PARENTES, ahow!

domingo, 18 de abril de 2010

Livros

Esses são dois livros que fazem parte da minha lista de compras do mês.

Não sou cristã, mas somente uma questão de curiosidade, quero saber como Saramago vê essa passagem bíblica.



Amante de filmes de suspence, cuja sua grande maioria tem como tema os psicopatas, não poderia deixar de ler esse livro. Espero que toda a minha expectativa não seja em vão.

terça-feira, 6 de abril de 2010

Hummm, como é bom ficar em casa...pena que as circunstâncias não sejam tão favoráveis.
O Rio desaba. Tadinho do meu Rio de Janeiro, tão maltratado. Ou pelas mãos de seus governantes ou pelos seus filhos, que por mais incrível que possa parecer, ele continuar abraçar tão bem.

Mas falemos de coisas boas. Em casa, jiboiando, comendo pãozinho quente com café, me esparramando na cama, assistindo filmes que nunca tinha tempo, mudando algumas coisas de lugar, lendo, estudando, e fuçando blogs de artesanato e decoração. E nessas fuçadas encontrei um quarto maravilhoso. Quero ele pra mim.



Eu sei, é claro que é a minha cara, a começar pela cor. Móveis brancos e paredes verdes, amo.
Esses móbiles também dão uma graça e tanto. Molengo tengo de fazer.