domingo, 26 de setembro de 2010
A nossa vida é semelhante a um jardim.
Temos em nossas mãos a cada dia novas sementes.
Cada uma delas representa um sentimento.
Sentimentos bons e também sentimentos ruins...
Se a cada sol que nascer soubermos cultivar
bem cada sementinha do nosso jardim,
o mesmo sempre estará cheio de belas flores,
porém se cultivarmos sementes como o ódio, o rancor,
a mágoa , o egoísmo nunca chegaremos a ver
no jardim uma bela flor.
Ela sempre estará murcha...
Se plantarmos sementes como o amor, a amizade,
a solidariedade, o companheirismo, a sensibilidade,
a cada dia, ao acordarmos, veremos lindas flores
a brotar, a enfeitar os nossos jardins e as nossa vidas.
Precisamos cultivar, cuidar bem das flores,
sempre com muito amor ,dedicação e carinho,
para que elas permaneçam sempre belas e jamais murchem...
Saiba que as sementes estão em suas mãos
e seu jardim será resultado daquilo que você plantar...
Se no seu jardim as flores estão sempre murchas,
arranque-as e plante novas sementes permitindo
que assim belas flores nasçam a cada raiar do sol.
(desconheço a autoria)
Ode a um Rouxinol
(1819)
"Meu coração sofre uma dor misteriosa
Como se eu bebera cicuta,
Ou ópio evanescente;
O minuto passado já naufragou no esquecimento.
Não invejo tua vida feliz,
Pois me sinto feliz em tua felicidade,
Onde Dríades aladas e luminosas pairam sobre as árvores
Nalguma melodiosa planície
De sombras e áreas verdes infinitas,
Tocada de leve pelo mormaço do verão.
Oh, a brisa sobre os vinhedos!
Refresca há muito tempo as profundezas da terra,
Saboreando a flora dos campos verdejantes,
Baila ao som de uma canção provençal e cora de alegria!
Oh, uma taça repleta do calor do Sul,
Transbordante do verdadeiro rubor do Hipocrene,
Borbulhando de espumas até a borda
E tingindo de púrpura os lábios que a tocam;
Aquela taça eu sorveria e o mundo se tornaria invisível,
E contigo eu desapareceria numa remota floresta.
Sumir para bem distante, até esquecer completamente,
Contigo no meio da folhagem,
O cansaço, a angústia e a aflição.
Aqui, onde os homens sentam e escutam, uns dos outros, os gemidos;
Onde a agitação e a tristeza sossegam um pouco,
Onde a juventude cresce firme e os fantasmas morrem;
Onde pensar é estar a salvo do sofrimento
E o plúmbeo olhar desaparece,
Onde a beleza não pode ocultar o teu olhar brilhante,
Nem um novo amor ansiar por algo além do amanhã.
Longe, muito longe, eu voarei contigo,
Nunca na carroça de Baco puxada por seus leopardos,
Mas nas asas invisíveis da Poesia.
Contudo, o pensamento se assusta e se atrasa:
Já contigo! Suave é a noite,
E por acaso a rainha lua encontra-se no seu trono,
Cercada por sua corte de estrelas;
Mas aqui não há luz
Exceto a que vem do céu com o sopro da brisa
Através da umbrosa verdura e de caminhos serpenteantes e relvosos.
Não posso ver as flores aos meus pés
Nem sentir o oloroso incenso que paira sobre a ramagem,
Mas inebriado, na penumbra, acho tudo doce.
Graças à oportuna primavera,
Contemplo a relva, o bosque e as árvores frutíferas;
Claros espinhos e madressilvas silvestres.
Fugazes violetas deitam-se sobre as folhas;
E destacam seu mais antigo broto;
Surge uma rosa amarela cheia de orvalho
A sussurrar sua habitual canção do entardecer.
Secretamente escuto, e muito tempo
Fico quase fascinado pela leveza da morte,
Chamei-a por palavras ternas em várias rimas,
Para se mesclar ao ar da minha calma respiração;
Agora, mais do que nunca, parece doce morrer
Para tudo acabar à meia noite, sem nenhuma dor,
Enquanto tua arte flui, tua alma te abandona
Num êxtase absoluto!
E ainda tu cantarias e eu escutaria em vão -
A fim de que teu réquiem se tornasse um adeus.
Tu não nasceste para morrer, pássaro imortal!
Nem a fome dos homens ousou te abater;
A voz que a noite passada eu escutei
Também foi ouvida pelos palhaços e imperadores de outrora;
Talvez a tua própria canção haja encontrado um caminho
Através do triste coração de Ruth, quando doente em sua casa,
Ela chorou lágrimas nutritivas que te alimentaram;
As mesmas que tiveste, muitas vezes
Nos mágicos beirais;
Nas espumas das vagas
De perigosos mares, ou na terra encantada do desespero.
Desespero! Esta palavra é como um sino
Cujo dobre traz-me de volta o meu passado!
Adeus! A ilusão não pode enganar para sempre.
Adeus! Adeus! Teu lamentoso canto silencia,
Ainda há pouco se ouvia perto das campinas, sobre o regato,
Nas encostas da montanha; mas agora está sepultado profundamente
Numa clareira de um vale próximo.
Teria sido uma alucinação ou um sonho velado?
Acabou aquela música: - Estou desperto ou durmo."
terça-feira, 7 de setembro de 2010
MABON
No hemisfério sul estamos perto da primavera, estação das flores, das fadas, da alegria, das cores. Para mim, estou chegando a segunda colheita, celebro Mabon, é tempo de equilíbrio e balanço. Agradecemos aos deuses as dádivas concedidas durante o ano. Em Mabon, o inverno se aproxima.
Foi a partir de Mabon que surgiu o "Dia de Ação de Graças".
FAZENDO A CORNUCÓPIA
O Chifre tradicional da Abundância, ou cornucópia, é um símbolo de generosidade, boa colheita e tem implicações mágicas bem definidas. O próprio chifre é um símbolo fálico, representa o Deus. O interior do chifre simboliza o útero, especialmente quando está cheio de generosidade da terra fértil, e representa a Deusa. Como Mabon é a ação de Graças das bruxas, é muito apropriado utilizar esse símbolo para os nossos altares ou mesas.
(fonte: wicca, a religião da deusa - C. Prieto)
Corno da Abundância
Para Realizar o Corno da Abundância vai precisar de:
Para a Massa:
750g de farinha
Meio copo de leite
3 Colheres de sopa de Óleo
40g de sal fino
¾ De colher de levedura em pó diluído em agua morna
3dl de agua
1 Ovo batido, para pincelar o corno da abundância no final.
Material:
1 Rolo de papel de alumínio.
1 Pincel de cozinha
1 Rolo de massa
1 Faca fininha para cortar a massa em tiras, (uma faca de rodinha das pizzas serve perfeitamente!)
Numa Terrina misture 750g de farinha, meio copo de leite, 3 colheres de sopa de óleo, 40g de sal fino, a levedura previamente diluída em água morna e vá mexendo e acrescentando aos poucos os 3dl de água. Deve ficar com uma massa flexível, caso fique muito pegajosa e agarre as mãos acrescente um pouco de farinha. Amasse bem e deixe repousar 30 minutos.
Aqueça o forno a 180º. Barre uma placa de forno com cerca de 75cm de altura e 45 de largura.
Corte duas folhas grandes de papel de alumínio para obter uma superfície de 75cm por 45 de largura, se necessário sobrepondo-as.
Dobre a folha em dois enrole-a diagonalmente formando um cone oco, (a forma do corno da abundância), cerca de 45cm com a ponta de 15cm aproximativo.
Faça umas bolas com o papel de alumínio e preencha o corno para lhe dar forma e o solidificar.
Uma vez esta esteja resistente, dobre a ponta do seu corno da abundância ligeiramente curvado para cima.
Com o rolo da massa estique a massa na mesa corte em tiras com cerca de 1 cm de largura. Comece a coloca-las no seu molde, começando na ponta mais pequena. Para unir o fim de uma tira com o princípio da outra, pincele um pouco de ovo e aperte as duas partes. Quando chegar ao fim do corno, guarde 3 tiras de massa e faça uma trança que vai colocar para rematar o corno.
Se lhe sobrar massa pode fazer decorações e aplicar no corno como folhas flores etc. pincele tudo com o ovo para lhe dar uma cor bem dourada.
Deixe coser 45 minutos retire do forno e deixe arrefecer.
Uma vez frio retire o aluminio e é só dar asas a imaginação e encher consoante as épocas e o seu gosto, pode recheá-la de fruta, frutos secos, flores, tudo de seu agrado para criaruma ambiente mágico e lindo de se ver!
KERN BABY (A Rainha da Colheita)
A Rainha da Colheita, ou Kern Baby, era feita do último feixe da colheita e construída pelos ceifeiros enquanto proclamavam: "Nós temos a Kern!"
Fazendo uma Rainha da Colheita (Kern Baby)
Para isso você vai precisar de:
* Ramos de trigo;
* Fitas multicoloridas;
* Um pedaço de pano branco;
* Um bastão;
* Barbante;
Pegue os ramos de trigo e divida-o em três partes. A primeira parte será a cabeça e as outras duas serão os braços do boneco. Para isso cruze duas partes dos ramos de trigo, em posições opostas, amarrando a parte separada na posição vertical, formando uma cruz. Amarre com o barbante para que fiquem firmes e não se soltem.
Com o pano branco faça uma bata e vista o seu boneco de feixe. Decore a bata branca com as fitas coloridas, elas representam a Primavera, o outro ponto de equilíbrio existente na Roda do Ano que chegará nos próximos seis meses vindouros.
Pendure sua Rainha da Colheita no bastão, que é o símbolo fálico da fertilidade.
Então, na sua cerimônia de Mabon, coloque-a sobre o seu Altar, pedindo que ela se torne um símbolo de abundância e fartura.
Depois, pendure-a acima da porta de entrada de sua casa.
A Vassoura Mágica
Para fazer sua vassoura você vai precisar:
Um cabo de canela ou um galho de árvore comum (lembrando que nesse caso especificamente, o galho não pode ser colhido, ele precisa ser encontrado junto a natureza)
Pedaço de sisal
Ramos de alecrim, sálvia, hortelã, alecrim (ou outra erva de sua preferência)
Galhos de vidoeiros
Atadura de salgueiro
Fitas nas cores do seu elemento
Símbolos mágicos (pentagrama, pedras)
Reuna os galhos e os ramos amarrando-os todos com o sisal junto ao cabo escolhido por você. Eu sugiro que você amarre um a um para que fique bem firme…
Depois da vassoura estar pronta, você deve acrescentar os símbolos mágicos escolhidos por você. Algumas pessoas gostam de anotar os símbolos mágicos (runicos, entre outros) na vassoura.
Não esqueça de consagrá-la antes de usar e se você já tem uma vassoura não esqueça de queimá-la na fogueira de Mabon porque a sua vassoura também acumula as energias que ela ajudou a banir…
(fonte: http://acasadomago.wordpress.com/)
Grinalda de cobra para a primavera
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